Saturday, 31 March 2012

Folclore Ribatejano




Aqui fica tambem uma homenagem ao Rancho Folclorico da Loja Nova, Rancho Folclorico pelo qual tive o prazer de passar 8 anos da minha vida, 3 anos como dancarino e os outros 5 como dancarino e ensaiador, ao longo desse tempo fui sempre muito bem acolhido pelo povo da Loja Nova, a quem eu quero agradecer perfundamente, como sabem o fandango e uma danca tradicional do Ribatejo, por isso aqui fica o video para matarem saudades.

Campinos do Ribatejo


Campinos do Ribatejo - Simbolo maior de portugalidade

Porque nunca é demais enaltecer e defender a figura inolvidável do Campino do Ribatejo, um dos mais destacados símbolos da cultura e da história de Portugal, junto se transcreve, com a devida vénia, mais um contributo nesse sentido:
« Desde há muito que se encontram testemunhos sobre a existência dos Campinos nas lezírias ribatejanas, como o comprova este transcrito de Oliveira Martins dos finais do século XIX: "(...) chegamos ao Tejo (...). Nele com efeito o campino nos traz à ideia o tipo dessas raças da África setentrional, Líbios ou Mouros cujo sangue anda misturado nas nossas veias." … "A cavalo, de pampilho ao ombro, grossos sapatos ferrados, gorro vermelho na cabeça, o Ribatejano, pastoreando os rebanhos de toiros nas campinas húmidas e vicejantes, é como um beduíno do Nilo (...) ".
De facto, é muito provável que já existam campinos desde os tempos das primeiras Casas Agrícolas, que necessitavam de pessoas para guardarem e cuidarem dos seus animais.
Depois, com a implantação do Estado Novo em Portugal, o campino até então um mero e simples trabalhador rural, foi transformado num arquétipo social, uma referência simbólica onde a Nação se reconhecia e através do qual se procurava dar às pessoas um motivo de orgulho nacional. Essa transformação reflectiu-se no traje de festa, que mais não passa de uma farda fornecida pelos patrões e devidamente identificada com o monograma da Casa Agrícola, para que os seus campinos os representassem com garbo nas feiras e festas onde se deslocavam com o seu gado.
Assim, distinguem-se claramente dois tipos de trajes:
- a roupa que é usada nos dias de trabalho (no dia-a-dia de um campino) é, regra geral, constituída por jaqueta, colete, cinta preta e calça comprida até aos sapatos;
- o traje que é utilizado nos dias de festa, que é o que, de forma geral, o público mais rapidamente identifica como sendo do Campino. Este traje de festa é composto por calção com abotoadura lateral e ajustados à perna por botões, seguindo o modelo de traje de corte do sec. XVIII. O colete tem como principal característica a cor vermelha e a configuração do decote que deixa antever a camisa engomada. No traje de campino a camisa é simples, embora com carcela dupla que esconde os botões. Este conjunto é acompanhado por uma faixa vermelha e um barrete verde e vermelho. A jaleca tem a configuração de uma casaca, não sendo abotoada, muito embora se ajuste ao corpo e tenha botões de ambos os lados.
O conjunto dá ao seu utilizador um ar afidalgado e a atitude arrogante de um homem que tem brio na sua profissão e a coragem de enfrentar o touro de lide.
De olhar atento e porte autoritário o Campino assegura-se de que a sua árdua missão seja cumprida: "O gado olha-lhe a vara na campina deserta. É ele (Campino) que o dirige no voltear do cavalo, que o guia, que o conduz.
A sua figura de homem simples do campo, trouxe até ao nosso tempo a memória da funda relação que temos, nestas terras da lezíria, com cavalos e gado bravo. É no campo que tudo começa, nasce, cresce, vive, faz-se. Esse é o mundo do campino, é aí que se sente bem, no meio dos animais.
Muitos dos nossos campinos, que atravessaram mais de metade do século nesta sua profissão, começaram nas tralhoadas, quando os toiros se amansavam para servir na lavragem. Em moços foram rabeiros, assim chamados por trabalharem todo o dia com a rabiça da charrua, e brochavam os animais, forçando-os a admitir a canga.
Era isso trabalho simples, se assim se pode dizer. Porque tarefa difícil, até custa a acreditar que fosse possível fazer, era levar o gado, através dos campos, os colocar a salvo das águas do Rio Tejo, que no Inverno alagavam as terras baixas do Ribatejo. Mais de duzentas cabeças, toiros, novilhos, cabrestos, por três ou quatro dias de caminho, a fugir aos povoados para evitar azares.
Era um ciclo que se repetia, ano após ano, tal qual, seguindo o mesmo caminho, em chegando a Primavera e o regresso no Verão. Ficavam as vacas e os bezerros de mama. Tudo o mais ia-se embora para a imensidão das pastagens mais distantes do rio.
Esta vida de campino não tinha cama nem esteira, não sabia de conforto. Nem de festas, nem de nada. Era trabalho e uns copos, bebidos em grupo pequeno, no meio dos animais. E alguns sustos, às vezes, quando um toiro tresmalhava, se deixava furar um cavalo ou se apanhava uma cornada no corpo que Deus lhe deu.
Era uma vida difícil, mas da qual muitos têm saudades.
Se a vida do campino era dura, a da mulher não era melhor, pois cabia-lhe a ela cuidar da casa, dos filhos e ainda o trabalho do campo, suportando os longos períodos de ausência do marido e educando os filho para seguirem as mesmas pisadas do pai.
O traje do dia-a-dia era naturalmente simples, mas resistente, para suportar o desgaste do trabalho do campo. No entanto, é no traje de festa que a mulher do Ribatejo se aplica, apresentado saia rodada através do emprego de largas pregas laterais desenhando maior volume para trás. Sob a saia usa saiote e colotes, que apresentam um ligeiro folho de bordado inglês, conferindo ao conjunto grande requinte. A blusa de gola redonda, rematada com folho de bordado inglês, tal como na carcela e nos punhos. É na confecção do avental que a mulher se esmera, demonstrando os seus dotes de bordadeira, e a sua imaginação na escolha dos bordados e na confecção do modelo. Usa meias de renda branca e sapatos de carneira de cor natural.

Carlos Bico( Fado de Vila Franca)



Este video demonstra  a garra dos Vilafranquenses, e um fado dedicado a Vila Franca, e que eu aqui dedico a todos os Vilafranquenses espalhados pelo mundo.

Wednesday, 28 March 2012

A minha primeira Homenagem





Esta Homenagem e para um povo sofrido e trabalhador, que e o povo Ribatejano.
 Em Vila Franca de Xira antiga, muitos dos habitantes tiravam o seu meio de sobrevivencia, do trabalho arduo, trabalhando do Nascer ao Por do Sol, num trabalho doloroso, como por exemplo cavar terra por 12, 14 ou mais horas seguidas, este povo valente e corajoso, tambem tinha que caminhar distancias enormes para poder ganhar o pao de cada dia.

         Um muito obrigado a um Povo, que com suor e lagrimas construio a Historia do Ribatejo,
ao qual eu me orgulho de pertencer.


                                           Muito Obrigado 

Aqui estao algumas fotos da minha Cidade, espero que matem saudades:

Janelas de Vila FrancaFonte de Santa SofiaVila FrancaIgreja e Antigo Hospital da MisericórdiaVila Franca de XiraMuseu Municipal de Vila Franca de XiraO Café CentralVila Franca de XiraVila Franca de XiraHomenagem aos ForcadosVila Franca de Xira's MarketPonte Marechal Carmona - Uma das 12 sobre o Tejo, em PortugalVila Franca de XiraXira's GraffitiVila Franca de XiraVila Franca de XiraVila Franca de XiraVila Franca de Xira, O Tejo e a LezíriaMiradouro de Monte GordoVila Franca de XiraO CampinoVila Franca de XiraVila FrancaA A1 em Vila FrancaPraça da Toiros de Vila FrancaO Beco
População do concelho de Vila Franca de Xira (1801 – 2011)
180118491900193019601981199120012011
3 8395 20215 76624 05340 59488 193103 571122 908136 886

Historia de Vila Franca de Xira:

                                                      

No lugar do actual concelho de Vila Franca de Xira existiram ao longo da Idade Média e até meados do século XIX quatro concelhos distintos – o de Povos (hoje uma povoação da freguesia de Vila Franca de Xira), Alverca, Alhandra e Vila Franca; em 1855, porém, estavam todos integrados no actual concelho de Vila Franca.
Manteve disputas territoriais com Loures pela posse de Santa Iria de Azóia, que fizera parte do concelho de Alverca, mas fora integrada em 1886 no concelho de Loures; em 1916 separou-se de Santa Iria de Azóia a freguesia da Póvoa de Santa Iria, que em 1926 passou definitivamente ao concelho de Vila Franca.
Em Vila Franca se deu, em 1823, o movimento revoltoso da Vilafrancada, levada a cabo pelo Infante D. Miguel contra a Constituição de 1822. Na sequência desses acontecimentos, Vila Franca de Xira foi renomeada para Vila Franca da Restauração; o nome, contudo, não durou, posto que após o fracasso da Abrilada, no ano seguinte, voltou à forma original.
Vila Franca de Xira foi elevada a cidade em 28 de Junho de 1984, em conjunto com o Barreiro, Matosinhos, Mirandela, Oliveira de Azeméis, Ovar, São João da Madeira e Vila Nova de Gaia, no segundo pacote de elevação a cidades do regime democrático em Portugal.
     Vila Franca De Xira e:
Vila Franca de Xira é um município português no Distrito de Lisboa, região de Lisboa e sub-região da Grande Lisboa, com cerca de 18 100 habitantes. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo.
O município com 317,68 km² de área e 136 886 habitantes (2011[1]), é subdividido em 11 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Alenquer e Azambuja, a leste por Benavente, a sul pelo estuário do Tejo, a sul e oeste por Loures e a noroeste por Arruda dos Vinhos

Tuesday, 27 March 2012